segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Ponte Chelas-Barreiro



O Governo decidiu, no passado mês de Janeiro, “aprovar, preliminarmente, a localização do novo Aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete associada à solução rodo-ferroviária para a 3ª travessia do Tejo (TTT) Chelas-Barreiro, sem prejuízo das conclusões da avaliação ambiental estratégica e das consultas públicas e institucionais necessárias à tomada de decisão final sobre a localização e a realização de grandes empreendimentos públicos com incidência territorial…”

Face aos últimos desenvolvimentos relacionados com a TTT, a Candidatura à Comissão Política Concelhia do PS Barreiro, com o lema “ BARREIRO COM PRESENTE E FUTURO “, entende tomar a seguinte posição pública:

1-Apoiar a decisão tomada pelo Governo quanto à 3ª Travessia do Tejo, no corredor Chelas-Barreiro na componente rodo-ferroviária, esperando que a mesma passe rapidamente de preliminar a definitiva, assim que seja conhecida a conclusão final do estudo encomendado ao LNEC;

2-Assumir claramente e sem equívocos, face aos interesses económicos e políticos em jogo contrários a esta solução Chelas-Barreiro, que ela é de interesse vital para o Concelho do Barreiro, para a Península de Setúbal, para o Sul do País e para o todo Nacional;

3-Recordar que está reservada, desde há longos anos, uma área de defesa e controlo urbano para o corredor Chelas-Barreiro, com vista à salvaguarda da sua viabilidade, e que este corredor foi sempre uma solução considerada como necessária, por sucessivos Governos, nomeadamente desde 1995;

4-Concordar com a posição pública da RAVE, que aponta a ponte Chelas-Barreiro como solução preferencial para a Travessia do Tejo, e que esta constitui uma infra-estrutura indispensável para o cumprimento do objectivo da Alta Velocidade, mas a mesma, no âmbito da componente ferroviária, só serve os interesses nacionais com a inclusão da rede convencional em bitola ibérica;

5-Salientar, debaixo do ponto de vista de Ordenamento do Território, o elevado interesse em adoptar a solução Chelas-Barreiro, em ambas as vertentes, rodo e ferroviária, induzindo uma futura Grande Lisboa, polinucleada, de duas margens, passando o Barreiro a ser o pólo central da margem esquerda do rio;

6- Repudiar as pressões e interesses politico-económicos que pretendem paralisar o projecto, respeitando embora as diferenças legítimas de opinião; isto porque as alternativas surgidas até agora em nada parecem contribuir para um desenvolvimento regional e nacional equilibrado.

Deste modo, século e meio após o Caminho de Ferro, um século depois do Complexo Industrial da CUF, o Barreiro pode, com a prevista reorganização do espaço Quimiparque e uma nova requalificação do seu tecido urbano, retomar o caminho de um progresso sustentável durante todo o Século XXI, onde a nova Ponte terá decerto um papel central.

Assim, o nosso Concelho necessita de uma gestão autárquica dinâmica e potenciadora do desenvolvimento económico, para complementar a decisão politica do poder Central, referente à TTT, que desejamos célere e confirmativa da decisão preliminar, que seja um importante contributo para assegurarmos “UM BARREIRO COM PRESENTE E FUTURO”.


Barreiro, 19 de Fevereiro de 2008


Isidro Heitor

1 comentário:

Anónimo disse...

Está a decorrer uma sondagem sobre a TTT,vamos a votar

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/